quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Coexistência


Coexistência pacífica foi um termo de política internacional cunhado pelo líder soviético Nikita Khrushchevpara se referir às relações que manteria no futuro a União Soviética e os Estados Unidos dentro da chamadaGuerra Fria, e geralmente aceita como política soviética no período de 1955 a 1962 a partir do ponto de vista ocidental, e de 1955 a 1984 a partir do ponto de vista soviético.[1]
Foi adotada por Estados socialistas ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam coexistir pacificamente com os Estados capitalistas. Esta teoria foi contrária ao princípio que o comunismo e ocapitalismo eram antagônicos e nunca poderiam existir em paz. A União Soviética aplicou-a às relações entre o mundo ocidental e, em particular, com os Estados Unidos, os países da OTAN e as nações do Pacto de Varsóvia.
Com a morte de Stalin, em 1953, subiu ao poder Nikita Kruschev o que desencadeou um processo de abertura, amenizando o rigor da censura, reduzindo o poder da polícia política, reabilitando presos políticos e fechando diversos campos de trabalhos forçados. Esse processo foi denominado "degelo" e"desestalinização". No XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em fevereiro de 1956, Kruschev revelou e denunciou os abusos, crimes e o "culto da personalidade" cometidos durante o governo de Stalin.
Isso repercutiu amplamente nos países socialistas da Europa Oriental (em 1956 ocorreria a Revolução Húngara que visava por fim ao aparato repressivo do regime stalinista, mas que logo foi esmagado com a intervenção da URSS), e na China com a ruptura sino-soviética nas décadas de 1950 e 1960. Durante os anos 1960 e início dos anos 1970, a República Popular da China, sob a liderança de seu fundador, Mao Tse-tung, que alegou que a atitude beligerante deveria ser mantida para os países capitalistas e, por isso, inicialmente rejeitou a coexistência pacífica considerando-a como revisionismo da teoria marxista. No entanto, em 1972 a sua decisão para estabelecer uma relação comercial com os Estados Undos, a China também adotaria uma versão da teoria da coexistencia pacífica ao estabelecer relações entre países não-socialistas.

Enviado por: João Henrique

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Racismo


O que é racismo ?
racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.
A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.
O racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, é uma atitude subjectiva gerada por uma sequência de mecanismos sociais.
O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade, as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si, e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia. Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa.
                                               
                                                 

                                                

Enviado por: Heitor C.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O significado de Religião


Religião é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seu próprios valores morais. Muitas religiões têm narrativassímbolostradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de  ou sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para aoração, lugares (naturais ou arquitetônicos) e escrituras sagradas para seus praticantes. A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deusessacrifíciosfestivaisfestastranseiniciações,serviços funeráriosserviços matrimoniaismeditaçãomúsicaartedança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.
                                                               
                       
                                                    
                                                     


Enviado por: Heitor C.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Rituais e líderes indígenas


pajé é uma figura de extrema importância dentro das tribos indígenas do Brasil. Detentor de muitos conhecimentos e da história da tribo, ele é o indígena mais experiente. Ele é o responsável por passar adiante a cultura, história e tradições da tribo.
O pajé também possui a função de curandeiro dentro da tribo, pois conhece diversos rituais e também o poder de cura de ervas e plantas.
O pajé também possui a função de líder espiritual da tribo. Ele conhece os meios de entrar em contato com os espíritos e deuses protetores da tribo. Os indígenas acreditam que o pajé possui a capacidade de entrar em contato direto com os deuses. Em algumas tribos, os indígenas acreditam que o pajé tem poderes capazes de fazer chover e melhorar a capacidade dos índios durante a caça e pesca. 
Durante a pajelança, o pajé entra em contato com espíritos de pessoas mortas ou animais com o objetivo de promover curas, resolver problemas pessoais dos índios ou da tribo. Neste ritual, o pajé pode utilizar ervas ou outras plantas.
Os rituais indígenas constituem momentos importantes que marcam a socialização de um indivíduo ou a passagem de um grupo de uma situação para outra. Eles marcam momentos constituintes da identidade dos indivíduos nas diferentes fases da vida, incluindo a passagem . Manifestam as relações entre o mundo social e o mundo cósmico, entre o universo natural e sobrenatural. A maioria dos rituais são planejados com antecedência, envolvendo grande quantidade de pessoas sendo da tribo ou não.
                            
                                                              
   Ritual de libertação.


                                    O pajé é o homem mais sábio da tribo.






Enviado por: Heitor C.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Religiões – Nomes e Costumes

 
Etimologicamente falando, religião significa “religar”, no caso, religar o homem à Deus. Porém existem diversos credos, religiões e seitas. Cada uma tem seu modo de ver a vida, sua filosofia e seu modo de vida. Algumas são extremistas radicais, outras passam muita paz.
Vamos aqui citar algumas religiões e dizer, resumidamente, no que acreditam e como se portam. Lembramos que o Brasil é um país laico, ou seja, não há uma religião estatal que deva ser seguida obrigatoriamente por todos.
Cristianismo
Acreditam na existência de Jesus Cristo como filho de Deus, apesar de algumas interpretações diferentes. Existem duas linhas principais, uma é o catolicismo que acreditam em várias pessoas relacionadas à Jesus e outras que supostamente fizeram milagres, como santos. A segunda linha é o protestantismo, que só tem Deus como o único deus, ou seja, não existem santos ou imagens de adoração, porém acreditam que Jesus é filho de Deus e a forma humana do proprio Deus e além disso, que mediante sua morte e ressurreição trouxe salvação à humanidade. O protestantismo é um tanto complexo, pois existem subdivisões chamadas denominações e cada uma difere um pouco da outra em relação à doutrinas e etc.
Espiritismo
Acreditam em doutrinas espirituais, baseadas na comunicação com os mortos através de mediuns. Também crêem que existe reencarnação, ou seja, que depois da morte, sua alma volta ao mundo em outro corpo.
Judaísmo
É uma das mais antigas religiões. Se baseiam nas leis de Moisés e acreditam em Deus, porém não em Jesus. São um povo espalhado por todo o mundo e já sofreram muito como por exemplo no holocausto onde foram mortos vários judeus. Mantêm firmemente suas crenças e seus costumes, sendo que os ortodoxos são facilmente reconhecidos. Também tem divisões como os saduceus e Fariseus entre outras.
Candomblé
É uma religião afro-brasileira e chegou ao Brasil pelos escravos. São extremamente espirituais e acreditam nos orixás como deuses, apesar de algumas nações cultuarem apenas um deus. Seus cultos são baseados em rituais das mais diversas formas possiveis, variando de grupo para grupo.








Enviado por: Catharina G. T. 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Campanha da Fraternidade

Tema:"Fraternidade e saúde pública"
                      Lema:"que a saúde se difunda sobre a terra!"


      Com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, a Campanha da Fraternidade 2012, lançada nesta quarta-feira de cinzas na Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), tem o objetivo de propor a reflexão sobre a realidade da saúde do Brasil.
       O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve no lançamento e agradeceu o gesto da CNBB de escolher o tema para estimular o debate sobre o assunto durante todo o ano. “O SUS não poderia ter tido tido um presente maior. Tenho uma grande expectativa que não só durante a quaresma, mas em todo o ano,  as pessoas discutam o Sistema Único de Saúde real, porque a partir desses debates vamos ganhar o apoio das comunidades para consolidar o SUS”, disse o ministro.




Enviado por:  Catharina G. T.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ateísmo


Ateísmo, num sentido amplo, é a rejeição ou ausência da crença na existência de divindades e outros seres sobrenaturais. O ateísmo é contrastado com o teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe pelo menos uma divindade. Num sentido mais restrito, o ateísmo é precisamente a posição de que não existem divindades.
O termo ateísmo, proveniente do  grego, que significa "sem Deus", foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade. Com a difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento do criticismo à religião, a aplicação do termo foi reduzida em seu escopo. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como "ateus" surgiram no século XVIII.
Os ateus tendem a ser cética em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas. Os ateus têm oferecido vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade. Estes incluem o problema do mal, o argumento das revelações inconsistentes e o argumento da descrença. Outros argumentos do ateísmo são filosóficos, sociais e históricos. Embora alguns ateus adotem filosofias seculares, não há nenhuma ideologia ou um conjunto de comportamentos a que todos os ateus aderem. Na cultura ocidental, assume-se frequentemente que os ateus são irreligiosos embora outros ateus sejam espiritualistas. Ademais, o ateísmo também aparece em certos sistemas religiosos e de crenças espirituais, como o jainismo, budismo e hinduísmo. O jainismo e algumas formas de budismo não defendem a crença em deuses, enquanto o hinduísmo mantém o ateísmo como um conceito válido, mas difícil de acompanhar espiritualmente.
Como as concepções sobre o ateísmo variam, é difícil determinar quantos ateus existem no mundo atualmente. Segundo uma estimativa, cerca de 2,3% da população mundial descreve-se como ateia, enquanto 11,9% descreve-se como não-religiosa. De acordo com outra estimativa, as taxas de ateísmo auto-relatado são mais altas em países ocidentais, embora também varie bastante em grau — Estados Unidos (4%), Itália (7%), Espanha (11%), Reino Unido (17%), Alemanha (20%) e França (32%).

Etimologia                              
No grego antigo, o adjetivo θεος (transl: atheos) é formado pelo prefixo a, significando "ausência" e o radical "teu", derivado do grego theós, significando "deus". O significado literal do termo é, então, "sem deus".
A palavra passou a indicar de forma mais direta pessoas que não acreditavam em deuses no século V a.C., adquirindo definições como "cortar relações com os deuses" ou "negar os deuses". O termo σεβής (asebēs) passou então a ser aplicado contra aqueles que impiamente negavam ou desrespeitavam os deuses locais, ainda que crendo em outros deuses. Modernas traduções de textos clássicos, por vezes tornam atheos em "ateu". Como substantivo abstrato, também existia θεότης (atheotes), "ateísmo". Cícero traduziu a palavra do grego para o latim como atheos. O termo era frequentemente usado pelas duas partes, no sentido pejorativo, no debate entre os primeiros cristãos e os helênicos.

Enviado por: Heitor C.